Se eu tivesse uma bola de cristal tentaria ver o futuro e se as opções que fazemos se projectam da forma como desejamos ou se todas as nossas expectativas não passam de fraudes que nos mantêm iludidos e que depois nos destroem, destroçam, nos fazem sentir que desperdiçamos aquilo que temos de mais valioso, que é o nosso tempo, a nossa vida.
Sinceramente não sei se existe alguém no mundo que mereça essa entrega, essa dedicação. Esse tempo em que nos anulamos, que aceitamos abrir mão do que idealizamos e outrora exigimos. Alguém valerá esse tempo que não tem volta nem compensação, nem segunda chance?
Cada vez tenho mais dúvidas.
Ontem, ao ouvir mais uma triste história, de 20 e tal anos perdidos, completamente reduzidos ao que a vida tem de mais amargo, que se chama desilusão, não pude deixar de me sentir muito infeliz.
Esse sentimento foi de pena, solidariedade e de muita descrença. Uma vida dedicada a uma fraude, complectamente perdida e que agora não pode ser recuperada.
Esta história é só mais uma de tantas outras. Só mais uma para nos fazer sentir frustrados, desanimados e confusos.
Confusa como me sinto hoje e já me sentia ontem.
Cabe a cada um de nós fazer a sua escolha. Se continuar a lançar os dados e a acreditar que é possivel ou se a escolha somos Nós. Na elevação máxima do egoísmo e egocentrismo que advém dessa escolha, mas a garantia de que há realmente alguém que se dedica e entrega a fazer-nos feliz: Nós próprios.
Sinceramente não sei se existe alguém no mundo que mereça essa entrega, essa dedicação. Esse tempo em que nos anulamos, que aceitamos abrir mão do que idealizamos e outrora exigimos. Alguém valerá esse tempo que não tem volta nem compensação, nem segunda chance?
Cada vez tenho mais dúvidas.
Ontem, ao ouvir mais uma triste história, de 20 e tal anos perdidos, completamente reduzidos ao que a vida tem de mais amargo, que se chama desilusão, não pude deixar de me sentir muito infeliz.
Esse sentimento foi de pena, solidariedade e de muita descrença. Uma vida dedicada a uma fraude, complectamente perdida e que agora não pode ser recuperada.
Esta história é só mais uma de tantas outras. Só mais uma para nos fazer sentir frustrados, desanimados e confusos.
Confusa como me sinto hoje e já me sentia ontem.
Cabe a cada um de nós fazer a sua escolha. Se continuar a lançar os dados e a acreditar que é possivel ou se a escolha somos Nós. Na elevação máxima do egoísmo e egocentrismo que advém dessa escolha, mas a garantia de que há realmente alguém que se dedica e entrega a fazer-nos feliz: Nós próprios.
1 Comentários:
Não deixa de ser profundo, mas o sentimento mais triste e menos solene acaba por ser o facto de se interiorizar que esse tempo foi perdido, não considero esse tempo perdido, mas sim mais uma lição no meio de tantas outras que prenchem o quotidiano
Enviar um comentário
<< Home